sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Faz tempo que não passo por aqui queridos leitores imaginários, mas o fim de ano foi corrido e o começo de 2010 preguiçoso. 

Mas tudo bem, agora estou aqui.

Hoje resolvi postar um texto que escrevi há algum tempo, mas ainda importante para mim.

"Ouço o barulho suave e gostoso de chuva caindo. Estou sozinha, mas não solitária.Estou acompanhada dos meus pensamentos e sentimentos, ambos confusos, por vezes até contraditórios.

Sinto a vida passar por mim, e já não sei mais em que altura da minha vida eu perdi o controle sobre ela. Só sei que me deixei levar pelo destino, assim como uma pena é carregada pelo vento. Surpresas, dúvidas e hesitações são ingredientes primordiais do meu estado de espírito atual.

Quando você pensa que tudo está perdido, a vida lhe prega uma peça e lhe surpreende deixando-lhe feliz de um modo que não sabia ser possível. Então você se ilude, sonha, devaneia e imagina que mais coisas boas acontecerão. E novamente a vida lhe pega desprevenida, contudo, desta vez, o mundo gira e desmorona sobre você. Só restando os escombros, inclusive os seus. A vontade de viver embora se foi. A inércia faz você permanecer do modo que está.

Mas, de repente surge uma força que te coloca em movimento em busca da reconstrução. E fica a pergunta: de onde veio esta força??

Talvez ela sempre estivesse ali ou pode ter vindo de alguém ao seu lado que quis te ajudar, mas ainda pode ser o resquício daquilo que você já fora algum dia lembrando-lhe de quem ainda pode ser. Talvez."

Pois é, provavelmente todos nós já passamos por situações assim.

Mas o que estou tentando dizer é: cada um de nós é dono da própria vida e do próprio destino!

Faça a sua vida acontecer.

Viva com intensidade. Ninguém pode viver por você.

Aproveite esta condição tão rara chamada existência.

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