quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Confusão

Estou confusa. Com medo.
Insônia, pesadêlos, lembranças e promessas.
Estou louca? Não sei.
Só sei que não consigo ter paz, não consigo descansar.
Sinto a solidão me corroer, como se eu fosse um toco de madeira entregue aos cupins.
Tenho a sensação de estar caindo em um abismo, e ninguém pode me salvar.
Vejo a minha vida passando como um filme, terá a hora da minha morte chegado?
Sou apenas espectadora da minha própria vida.
Não sei o que está acontecendo, não sei nem mesmo se há algo acontecendo.
Talvez, esteja paranóica.
Talvez, apenas esteja stressada.
Sinceridade?
Não sei.
Não quero que as pessoas apenas passem em minha vida.
Estou com medo de que a promessa quebrada se repita.
Me acostumei a ser quem sou, as vezes não gosto, mas já acostumei.
Portanto, peço que me permitam, que não me julguem.
Tristeza.
Meu passado me assombra.
Os fantasmas vêm puxar me pé.
Os espíritos sussuram em meus ouvidos.
Vejo sombras.
Existe uma mancha que enegrece tudo ao redor.
O sangue é a ferida.
A culpa me atormenta, a infância, sem inocência, não quer me abandonar.
Eu quero abandoná-la.
Tentei esquecer, agora enfrento.
Carne: dilacerada.
Alma: sufocada.
Mente: pertubada.

Quando a criança descobre o poder, a pureza se vai.

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